segunda-feira, 30 de abril de 2012

postheadericon E se HUNK voltasse a aparecer na série


Com Resident Evil: Operation Raccoon City, HUNK voltou ao centro dos holofotes da franquia. Apesar de ser mostrado em apenas um dos cenários do novo game, o visual do soldado permeia todo o título. É impossível não se lembrar dele ao observar os uniformes dos soldados da U.S.S., por exemplo.

Devido ao visual misterioso e à lenda de que ele seria capaz de sobreviver a tudo, HUNK também é um dos personagens mais queridos dos fãs. Assim, seu retorno também é bastante requisitado. A Capcom sabe disso e, a cada game, investe em homens mascarados que incentivam a teorização, mas, no final das contas, acabam só frustrando a expectativa dos fãs.

Participação efetiva

A adoração dos fãs por HUNK se sustenta, quase que exclusivamente, na atitude do personagem. A participação efetiva do agente na trama geral de Resident Evil é muito pequena, já que o Sr. Morte teve parte integrante apenas no segundo game da série, roubando amostras do G-Vírus no laboratório de William Birkin.

HUNK pode ser considerado um dos responsáveis pela infecção que tomou conta de Raccoon City. Durante a missão, o agente e sua equipe metralham o cientista. Em um último ato desesperado, Birkin injeta o G-Vírus em seu corpo e se transforma em uma criatura terrível, perseguindo um a um os responsáveis pelo roubo do trabalho de sua vida.



Durante o combate, frascos que carregavam os vírus G e T acabam sendo destruídos, infectando ratos e outros animais no esgoto de Raccoon City. Com sede de sangue, essas criaturas seguiram para a superfície e se tornaram um dos vetores para a contaminação dos habitantes da cidade.

O soldado termina Resident Evil 2 como o único sobrevivente do time de elite enviado ao laboratório. Ele também é uma das poucas pessoas a deixarem Raccoon City com vida, um fato que apenas fortaleceu a fama de sobrevivente implacável de HUNK.

O personagem seria citado mais uma vez, em Resident Evil CODE: Veronica. Em um file, HUNK reclama à Umbrella sobre a falta de informação em uma missão de transporte de armas biológicas de um laboratório para o outro. O agente também diz já estar preparado para sua próxima missão, que seria iniciada no mesmo dia. Não há informação sobre a natureza desse trabalho.

Por trás da máscara

O fim da Umbrella, em Resident Evil 4, dificulta bastante o retorno de HUNK à série. Até onde sabemos, o soldado é fiel à empresa e concorda com as práticas dela. Sendo assim, ele dificilmente mudaria de lado ou participaria de ações antibioterrorismo durante a derrocada da companhia.

Essa mesma lealdade, porém, seria colocada à prova após o encerramento das atividades da Umbrella. Não sabemos até que ponto HUNK dá valor ao dinheiro e venderia seu “passe” para a organização – farmacêutica ou não – que pagasse mais para ter um soldado como ele em seu rol de mercenários.

Não dá para dizer também que HUNK tem potencial para se tornar um grande vilão. O personagem tem um caráter meramente operacional e, em todas as suas aparições na franquia, esteve envolvido em missões de suporte a objetivos maiores. Em nenhum momento ele demonstra ter objetivos próprios, contendo-se apenas em realizar um trabalho bem feito.



Uma coisa, porém, dá para afirmar com certeza: HUNK jamais faria parte de esquadrões como a B.S.A.A. Não apenas pelas convicções do próprio. Chris, Jill e outros agentes de alto escalão da corporação dificilmente aceitariam trabalhar lado a lado com um dos principais agentes da Umbrella, por mais que ele se mostrasse valioso devido a suas habilidades e informações.

Essa intersecção, porém, poderia gerar mais uma aparição do agente na série principal. Em um game que se passasse pouco após o fim da Umbrella, soldados da B.S.A.A. poderiam ser enviados para localizar e prender HUNK devido às informações que ele possui sobre a Umbrella.

A missão poderia até mesmo fazer parte da operação que localizou a residência secreta de Ozwell Spencer. O conhecimento sobre a extinta gigante farmacêutica poderia colocar Jill e Chris no encalço de HUNK, colocando três grandes ícones da franquia em rota de colisão.

Tudo isso, claro, levando em conta a personalidade atual dos personagens. Todos sabemos que, a qualquer momento, a Capcom pode simplesmente fazer alterações drásticas na história e no caráter de seus personagens – vide a suposta Ada supervilã de Resident Evil 6. Isso torna as teorias deste artigo bastante efêmeras.

A inclusão de homens mascarados em praticamente todos os games recentes, porém, mostra que a Capcom está ciente do amor que os fãs têm por HUNK. Sendo assim, um retorno do agente é uma grande carta na manga para multiplicar o interesse dos fãs – principalmente o dos mais puristas, órfãos da antiga jogabilidade da série. Um retorno do personagem não está fora de questão, mas, nas circunstâncias atuais, faz cada vez menos sentido.

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