sábado, 28 de abril de 2012

postheadericon Reportagem da semana - B.S.A.A.: uma organização para proteger a todos



Estavam errados aqueles que acreditavam que o fim da Umbrella também colocaria um ponto final no perigo biológico que ameaçava o mundo. O encerramento das atividades da empresa – que foi declarada culpada por suas atividades ilegais e responsabilizada pela destruição de Raccoon City – fez com que seus espólios se espalhassem pelo globo, dando início a uma nova era de terrorismo, muito mais perigosa que a anterior.

Com ex-funcionários e cientistas da Umbrella vendendo as aterrorizantes criações da empresa para quem pagasse o melhor preço, o mundo se viu obrigado a criar novas estratégias de combate. E que maneira melhor de encarar essa nova ameaça do que contar com a ajuda daqueles que enfrentaram de frente o perigo das armas biológicas?

Para poderem se distanciar do legado negro deixado pela Umbrella, o Consórcio Farmacêutico Global, que reunia as principais empresas do ramo, criou a B.S.A.A. em fevereiro de 2003. A Aliança de Avaliação de Segurança em Bioterrorismo (ou Biohazard Security Assessment Alliance, na sigla em inglês), iniciou seus trabalhos com poucos membros, chamados de “Onze Originais”.


Como membros da Unidade Privada Antibioterrorismo – grupo responsável pela Operação T.A.L.O.S. que serviu de base para a constituição da B.S.A.A. –, Chris e Jill estavam entre os primeiros integrantes da nova unidade. O papel dela, porém, era o de aconselhar e auxiliar tropas de elite locais em operações contra a ameaça biológica. Além da dupla, Clive O’Brian também foi um dos Onze Originais e se tornou o diretor da organização.

Os membros da B.S.A.A. perceberam rapidamente que, como eram uma agência financiada e controlada por um grupo civil, não tinham autorização para operar livremente em países estrangeiros ou realizar prisões. Enquanto a recém-criada organização permanecia em um entrave burocrático, a ameaça terrorista crescia cada vez mais, muito além do controle de governos e organizações dedicadas a lidar com o problema.

                                                                O pânico em Terragrigia


Em sua primeira missão de larga escala, a B.S.A.A. foi enviada para auxiliar as operações da FBC (Comissão Federal de Bioterrorismo). O diretor da agência, Morgan Lansdale, ignorou completamente os conselhos de O’Brian e decidiu destruir a cidade com a utilização de um satélite solar, o Regia Solis. O objetivo era impedir que a infecção se espalhasse para além de Terragrigia.

O ato, na verdade, foi executado como uma maneira de mostrar ao mundo o tamanho da ameaça bioterrorista e, para a FBC, representava uma forma de combater o crescimento da B.S.A.A. Para obter sucesso na empreitada, Morgan Lansdale trabalhou ao lado de Jack Norman, o líder da Il Veltro.

Um ano após a destruição de Terragrigia, uma operação secreta planejada pelo diretor da B.S.A.A. desmascarou o diretor da FBC e destruiu de uma vez por todas a Il Veltro. Ainda, a missão tinha como objetivo a captura de um espião infiltrado na agência e contou com a participação de Chris e Jill, além de outros agentes que não faziam ideia do que estava em jogo.

                                                                   Uma nova estrutura

Mesmo tendo de abdicar ao posto de diretor da Aliança, Clive O’Brian viu seu plano tendo ainda um sucesso secundário. Com a prisão de Lansdale, o governo norte-americano decidiu encerrar as atividades da FBC e transferir todos os agentes e recursos para a B.S.A.A, aumentando consideravelmente sua representatividade nos Estados Unidos.

Apesar de ainda continuar recebendo boa parte de seu financiamento do Consórcio Farmacêutico Global, a B.S.A.A. foi reformada e se tornou uma equipe de operações especiais controlada pela Organização das Nações Unidas. Assim, a atuação do grupo foi sancionada em todos os países membros da ONU, o que permitiu a contratação de centenas de novos agentes e a criação de escritórios regionais.


De forma a garantir que o suporte às áreas afetadas pelo terrorismo biológico fosse possível em até 12 horas, filiais da B.S.A.A. foram instaladas ao redor do mundo, sempre nas proximidades de bases militares ou aeroportos. Ao todo, a organização foi dividida em oito agências locais, cada uma delas responsável por uma região específica do globo:


- Quartel-general europeu: Europa e oeste da Rússia (a sede da B.S.A.A. fica localizada em Londres, na Inglaterra);

- Sucursal Norte-Americana: América do Norte e Central;

- Sucursal Sul-Americana: América do Sul;

- Sucursal do Oriente Médio: Oriente Médio e norte da África;

- Sucursal do Oeste da África: parte oeste do continente africano;

- Sucursal do Leste da África: parte leste do continente africano;

- Sucursal do Extremo Oriente: leste da Rússia e países ao leste da Índia;

- Sucursal da Oceania: continente australiano e Antártica.

Cada uma das sucursais também conta com times dedicados a certos tipos de operação. Altamente especializados, os agentes contratados pela B.S.A.A. são oriundos de exércitos e grupos paramilitares de todo o planeta e são alocados em um dos seguintes departamentos:

- Special Operations Agents (SOA): os agentes de operações especiais da Aliança são os responsáveis por missões localizadas, que normalmente envolvem investigação ou espionagem. Considerados os “olhos e ouvidos” da organização, essa divisão é composta apenas pelos melhores membros da B.S.A.A., que possuem patente inferior apenas às dos diretores globais.
Estes soldados também são autorizados a agir em territórios fora de suas sucursais regionais ou até mesmo em locais sobre os quais a B.S.A.A. não tem jurisdição. Chris, Jill e Sheva fazem parte deste grupo.


- Special Operation Unit (SOU): times de soldados que têm missões de infiltração e combate como sua principal atribuição. Trabalham em grupos de 12 membros, divididos em três esquadrões. A B.S.A.A. permite e incentiva o intercâmbio entre soldados de SOUs diferentes, de forma a garantir o máximo de eficácia nos mais variados tipos de missão.
A Unidade de Operações Especiais conta também com uma tropa de suporte aéreo, responsável pelo transporte, resgate e auxílio aos esquadrões em terra. Ainda, em missões de alta importância, uma SOU pode agir lado a lado com um agente especial. A tropa liderada por Josh Stone faz parte desse grupo.


-Technology Research Office: equipe responsável pelo desenvolvimento, pesquisa e manutenção de equipamentos utilizados pelas tropas no campo de batalha. Também trabalham com o processamento de dados e dão todo o suporte necessário às operações dos SOUs, SOAs e escritórios de inteligência da B.S.A.A.
O Escritório de Pesquisa em Tecnologia também conta com poucos agentes capazes de atuarem em missões táticas. É o caso, por exemplo, de Quint Cetcham, personagem de Resident Evil: Revelations.


- Intelligence Analysis Office: braço responsável pela análise de informações obtidas pela B.S.A.A. Também dão suporte aos times de campo e tem como objetivo determinar potenciais ameaças bioterroristas.
Operation Planning Office: trabalhando lado a lado com a equipe de inteligência, esta divisão tem como objetivo planejar operações e distribuir os recursos necessários para cada missão.

                                                           “Operação Albert Wesker”


As novas diretrizes da B.S.A.A. permitiram que a organização localizasse um dos fundadores da Umbrella, Ozwell E. Spencer. A missão foi executada por Chris Redfield e Jill Valentine em agosto de 2006 com o objetivo de prender o executivo e descobrir a localização de Albert Wesker.

Qual não foi a surpresa dos agentes ao se encontrarem com o ex-líder dos S.T.A.R.S. na própria mansão de Spencer. Com seu mentor morto a seus pés, Wesker iniciou um violento combate contra Chris e Jill. Para salvar seu parceiro, a moça sacrificou sua própria vida, lançando-se com o vição de um penhasco e desaparecendo.

Após três meses de buscas sem sucesso, a B.S.A.A. declarou Jill como morta. Uma lápide foi erguida em homenagem à agente, mas a tumba permaneceu vazia já que o corpo da ex-policial nunca foi encontrado. Chris, de alguma forma, tinha certeza que sua antiga parceira ainda estava viva.

A confirmação viria três anos depois, quando uma operação para captura do traficante de armas Ricardo Irving se transformou em uma corrida desesperada para decidir o destino do mundo. A região de Kijuju, transformada em um palco para exibição do poder de armas biológicas, também era o local de lançamento do Uroboros, um vírus com o potencial de destruir todo o planeta.

O plano megalomaníaco era obra de ninguém menos do que Albert Wesker, dedicado a criar uma raça de seres humanos superiores que dominaria o globo. Ao lado dele estava Jill Valentine, agora sob total mercê das vontades dele. A ação de Chris e Sheva, porém, retornaria a moça a seu estado normal e impediria os planos do vilão, que acabaria morto na lava de um vulcão nas proximidades de Kijuju.

O que os agentes não contavam era com a participação da Tricell, principal integrante do Consórcio Farmacêutico Global, no incidente na África. Por meio de Excella Gionne, as instalações e recursos da empresa foram utilizados para aperfeiçoamento do vírus Uroboros.

Após a conclusão da missão na África, a participação da Tricell na conspiração foi exposta pela B.S.A.A. O impacto que as denúncias tiveram nas operações da empresa, porém, é desconhecido.

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